O Nuclear Assault foi formado em 1984 por Danny Lilker (que também foi membro fundador de Bandas como Anthrax, S.O.D. e Brutal Truth). Era a época da efervescência thrash norte-americana que aconteceu no início dos anos 80, puxada pelo Slayer, pelo “saudoso” Metallica e outros grupos. Depois de participar do primeiro disco do Anthrax, “Fistful Of Metal”, de 1984, Danny decidiu procurar por um estilo mais agressivo. Junto ao guitarrista/vocalista John Conelly (outro que estava presente nos primórdios do Anthrax), ao guitarrista Mike Bogush e ao baterista Scott Duboys, Danny montou o Nuclear Assault. Os dois últimos músicos duraram apenas alguns meses, sendo logo substituídos por Anthony Bramante e Glenn Evans, respectivamente, guitarra e batera.
Durante seus dez anos iniciais, o Nuclear Assault fez um poderoso speed metal passeando pelo Thrash/Hardcore com temas incisivos que tratavam de política, criticas sociais e capitalismo. Junto com Anthrax, Overkill, e outras poucas bandas, o Nuclear Assault (as três citadas com base em Nova York) também desafiou a preponderância da Bay Área de São Francisco, onde o Thrash se encontrava polarizado.
O debut da banda foi “Game Over” de 1986. Apresentando seu thrash veloz com pitadas de Hardcore, a banda foi bem recebida pela critica e, no decorrer dos shows, também conquistou muitos fãs. Dentre as musicas, “Sin” com uma bela cozinha. Após um single do mesmo ano, chamado “Brain Death”, o NA solta em 1987, “The Plague”, segundo disco, ainda mais pesado. Nesse álbum é revelado o humor negro dos caras que satirizam o vocalista do Mötley Crue, Vince Neil, na musica “Butt Fuck”, mudada de nome depois para “You Figure It Out”. Também se destaca a meio Hardcore, “Game Over”.
As turnês ficaram cada vez maiores e entre elas o grupo grava “Survive”, que mostra desenvolvimento no som, o single “Fight To Be Free” (ambos em 1988) e o glorioso “Handle With Care” de 1989. Este disco solidificou o NA no cenário Thrash, foi aclamado pela critica, alcançou a MTV que ajudou difundindo “Critical Mass” e “Trail Of Tears”, além de render shows inesquecíveis na Europa ao lado de Exodus e nos EUA com Testament, Savatage e outros.
Em seguida veio um excelente álbum ao vivo no Hammersmith Odeon (1990) e “Out Of Order” em 1991, último álbum com o baixista Danny Lilker que saiu para começar o Brutal Truth, sua banda de Grindcore. Em 1993, o NA ainda gravou “Something Wicked” (sem a mesma química), mas depois parou.
Danny Lilker continuou no Brutal Truth até o fim da banda em 1998 e logo apareceu mais um trabalho no S.O.D., o Bigger Than The Devil, de 1999, muito bom por sinal. Depois ele sai desse grupo (por causa de alguns desentendimentos com Billy Milano).
Durante quase dez anos fora do NA, Danny recusou alguns pedidos de volta da banda, mas recentemente, ele próprio fez seu pedido que os velhos amigos se reunissem para alguns shows. E o restante do grupo aceitou. Feito contato com alguns produtores, o NA voltou no Metal Meltdown Fest, em New Jersey, EUA. Ainda tocaram no CBGB, em Nova York, no Wacken, na Alemanha e no Brasil, em São Paulo, onde haviam tocado em 1989, com o Sepultura abrindo. Disso resultou o novo ao vivo “Alive Again” de 2003, marcando a volta definitiva do NA, em sua formação original, exceto pela substituição de Bramante por Erik Burke. O álbum foi arrasador e com as performances, o grupo descobriu que havia demanda pela sua volta. Assim, o NA se encontra em fase de composição das musicas do novo álbum de estúdio (previsto para 2004) e lançado em 2005 sob o título, Third World Genocide.
1988 - Survive
1989 - Handle With Care
1991 - Out Of Order
1992 - Live At The Hammersmith Odeon
1993 - Something Wicked
2003 - Alive again
2005 - Third World Genocide
1989 - Handle With Care
1991 - Out Of Order
1992 - Live At The Hammersmith Odeon
1993 - Something Wicked
2003 - Alive again
2005 - Third World Genocide
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