Renegade 666

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Fueled By Fire

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domingo, 2 de outubro de 2011

Redson - Cólera (Descance Em Paz)





Guitarrista e vocalista do Cólera, uma das bandas mais importantes do cenário punk rock nacional, Redson Pozzi morreu na noite desta terça-feira (27), aos 49 anos. Segundo a família, embora a informação ainda seja um tanto vaga, Redson teria sofrido uma parada cardiorrespiratória. A notícia de seu falecimento foi anunciada na comunidade da banda no Orkut, com palavras do baixista da banda, Val Pinheiro: “Lamento informar a todos os nossos amigos, fãs e família que o nosso principal membro da banda Cólera, Redson, faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas”.
À frente de uma das bandas mais influentes no punk rock nacional, Redson esteve presente em toda a história desse estilo musical aqui no Brasil, participando da coletânea Grito Suburbano de 1982 e lançando em 1983 a coletânea Sub pela Estúdios Vermelhos, seu primeiro selo independente, que além do Cólera conta com as bandas Fogo Cruzado, Psykóze e Ratos De Porão, banda liderada por João Gordo, que pelo Twitter, também comentou a morte de Redson: “É com lágrimas nos olhos que recebo a notícia da morte prematura do maior ícone do punk brasileiro. Descanse em paz, Redson. É uma perda irreparável, estou chocado”.
O Cólera possui sete discos de estúdio e outros cinco ao vivo, participando ainda de mais de 20 gravações entre compilações, coletâneas e EPs. É, possivelmente, a banda mais influente do punk rock nacional, em atividade até hoje no circuito independente brasileiro, propagando mensagens ecológicas e muitos alertas sobre o que vem acontecendo no mundo:
“O resto da raça humana
Já não quer pensar
Vê o mundo em cifras
Corta e não quer plantar
Usufruem da sorte
De um planeta gentil
Olho pra essas amebas
Como gado sem direção”
Cólera, “Quem é você”
Os principais discos da carreira do Cólera, a banda liderada há mais de 30 anos por Redson, se confundem com a história do punk nacional. São eles: “Tente Mudar o Amanhã” (1984), “Pela Paz Em Todo Mundo” (1986), “Caos Mental Geral” (1998) e “Deixe a Terra em Paz” (2004). Redson Pozzi deixa, assim, um enorme legado aos seus fãs e à música punk nacional, que no dia de hoje lhe presta reverências.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Rigor Mortis - 1988 á 1991

 
 A banda de Thrash Metal Rigor Mortis (que não deve ser confundida com a banda que se tornou o Immolation), se formou em 1983 quando os colegas de classe Harden Harrison (bateria) e Casey Orr (baixo), encontraram Mike Scaccia (vocal, guitarra). Os três compartilhavam do mesmo gosto por filmes de terror/gore e música extremamente pesada, e esta receita ajudou-os a criar uma forma única de Speed Metal que nunca havia sido ouvida antes. Em cinco anos, eles haviam virtualmente criado a cena de Thrash Metal no Texas e são hoje considerados a primeira banda de Thrash/ Death Metal a conseguir contrato com um grande selo, lançando em 1988, com Bruce Corbitt nos vocais, o seu álbum de estréia epônimo pela Capitol Records. A banda construiu sua reputação como a mais insana de Dallas/ Ft. Worth, sendo a primeira a tentar o Crossover junto com a cena Punk e ser aceita, mas não sem uma briga ou duas! Em 1989 Bruce foi trocado por Doyle Bright e nos próximos 3 anos eles reinaram supremos em sua terra natal lançando mais dois álbuns, o EP “Freaks”, de 1989, lançado pela Metal Blade Records, e “Rigor Mortris Vs. The Earth”, de 1991, lançado pela Triple X Records. A banda entrou em um hiato indefinido desde então, com seus membros participando de diversos projetos paralelos, entre eles o Ministry e o Gwar.









sexta-feira, 17 de junho de 2011

Obituary - Discografia (1989 á 2011)


Obituary é uma banda de DEATH METAL de Tampa, Flórida. Eles iniciaram sua carreira com o nome de Xecutioner em 1984 e depois trocaram para Obituary. São considerados uma banda bastante influente no cenário DEATH METAL mundial. Fazem parte do grupo das 5 bandas mais importantes do movimento Death da Flórida: Death, Morbid Angel, Cannibal Corpse e Deicide. Seu álbum de 1990 o Cause Of Death é considerado um álbum seminal no gênero, e o cantor John Tardy é reconhecido como um dos primeiros vocalistas a utilizar vocais guturais extremamente graves (comparado aos vocais guturais agudos utilizados pelas bandas anteriores Death e Possessed).
A banda se dissolveu em 1997 e se reuniu novamente em 2003. Durante este hiato Donaldy Tardy tocou na banda de Andrew W.K., e usou uma camiseta da banda Obituary durante uma apresentação no programa de Tv norte-americano Saturday Night Live. Já Allen West, enquanto esteve fora da banda, se focou em dois projetos: as bandas Lowbrow e Six Feet Under. Trevor Peres formou a banda Catastrophic em 2001, que continua a existir em paralelo com sua banda principal. Muito recomendado...





Nuclear Assault - Discografia (1984 Á 2011)

O Nuclear Assault foi formado em 1984 por Danny Lilker (que também foi membro fundador de Bandas como Anthrax, S.O.D. e Brutal Truth). Era a época da efervescência thrash norte-americana que aconteceu no início dos anos 80, puxada pelo Slayer, pelo “saudoso” Metallica  e outros grupos. Depois de participar do primeiro disco do Anthrax, “Fistful Of Metal”, de 1984, Danny decidiu procurar por um estilo mais agressivo. Junto ao guitarrista/vocalista John Conelly (outro que estava presente nos primórdios do Anthrax), ao guitarrista Mike Bogush e ao baterista Scott Duboys, Danny montou o Nuclear Assault. Os dois últimos músicos duraram apenas alguns meses, sendo logo substituídos por Anthony Bramante e Glenn Evans, respectivamente, guitarra e batera.
  Durante seus dez anos iniciais, o Nuclear Assault fez um poderoso speed metal passeando pelo Thrash/Hardcore com temas incisivos que tratavam de política, criticas sociais e capitalismo. Junto com Anthrax, Overkill, e outras poucas bandas, o Nuclear Assault (as três citadas com base em Nova York) também desafiou a preponderância da Bay Área de São Francisco, onde o Thrash se encontrava polarizado.
O debut da banda foi “Game Over” de 1986. Apresentando seu thrash veloz com pitadas de Hardcore, a banda foi bem recebida pela critica e, no decorrer dos shows, também conquistou muitos fãs. Dentre as musicas, “Sin” com uma bela cozinha. Após um single do mesmo ano, chamado “Brain Death”, o NA solta em 1987, “The Plague”, segundo disco, ainda mais pesado. Nesse álbum é revelado o humor negro dos caras que satirizam o vocalista do Mötley Crue, Vince Neil, na musica “Butt Fuck”, mudada de nome depois para “You Figure It Out”. Também se destaca a meio Hardcore, “Game Over”.
As turnês ficaram cada vez maiores e entre elas o grupo grava “Survive”, que mostra desenvolvimento no som, o single “Fight To Be Free” (ambos em 1988) e o glorioso “Handle With Care” de 1989. Este disco solidificou o NA no cenário Thrash, foi aclamado pela critica, alcançou a MTV que ajudou difundindo “Critical Mass” e “Trail Of Tears”, além de render shows inesquecíveis na Europa ao lado de Exodus e nos EUA com Testament, Savatage e outros.
Em seguida veio um excelente álbum ao vivo no Hammersmith Odeon (1990) e “Out Of Order” em 1991, último álbum com o baixista Danny Lilker que saiu para começar o Brutal Truth, sua banda de Grindcore. Em 1993, o NA ainda gravou “Something Wicked” (sem a mesma química), mas depois parou.
Danny Lilker continuou no Brutal Truth até o fim da banda em 1998 e logo apareceu mais um trabalho no S.O.D., o Bigger Than The Devil, de 1999, muito bom por sinal. Depois ele sai desse grupo (por causa de alguns desentendimentos com Billy Milano).
Durante quase dez anos fora do NA, Danny recusou alguns pedidos de volta da banda, mas recentemente, ele próprio fez seu pedido que os velhos amigos se reunissem para alguns shows. E o restante do grupo aceitou. Feito contato com alguns produtores, o NA voltou no Metal Meltdown  Fest, em New Jersey, EUA. Ainda tocaram no CBGB, em Nova York, no Wacken, na Alemanha e no Brasil, em São Paulo, onde haviam tocado em 1989, com o Sepultura abrindo. Disso resultou o novo ao vivo “Alive Again” de 2003, marcando a volta definitiva do NA, em sua formação original, exceto pela substituição de Bramante por Erik Burke. O álbum foi arrasador e com as performances, o grupo descobriu que havia demanda pela sua volta. Assim, o NA se encontra em fase de composição das musicas do novo álbum de estúdio (previsto para 2004) e lançado em 2005 sob o título, Third World Genocide.















terça-feira, 10 de maio de 2011

Whiplash - Discografia (1984 á 2009)


 Power-trio americano de THRASH METAL, formado por: Tony Portaro (Guitarra e Vocal), Tony Bono (Baixo) e Tony Scaglione (Bateria, Ex Slayer). Após gravarem três demos, em 1985 lançaram o primeiro album oficial intitulado “Power And Pain”. Em 1986 o baterista Tony Scaglione afasta-se da banda, dando seu lugar ao ex-baterista do Kreator  Joe Cangelosi. Após esta mudança o Whiplash volta a gravar em 1987, lançando o album “Ticket To Mayhem”.
Em 1990 Glenn Hansen torna-se o novo vocalista da Banda ficando para Tony Portaro apenas a guitarra. Com esta nova formação lançam no mesmo ano o album “Insult To Injury”. Logo após o lançamento deste album, a banda fica seis anos longe das gravadoras.
Em 1996 o Whiplash resurge em nova nova formação, ficando apenas Tony Portaro (vocal) da antiga formação. O ex-baterista Tony Scaglione volta a banda, e junto trás o guitarrista Warren Conditi e o Baixista Jimmy Preziosa.
No ano seguinte o baterista Tony Scaglione volta a deixar a banda, dando lugar ao baterista Bob Candella que grava o album “Sit Stand Kneel Prey”.
Em 1997 o baixista James Preziosa e o guitarrista Warren Conditi deixam a banda, voltando o baixista Tony Bono e o baterista Tony Scaglione. Já em 1998, a banda com sua formação inicial grava o album “Thrashback”.
No ano de 1999 a banda lança um coletânea intitulada de “Messages In Blood”. Logo após o lançamento desta coletanea que trazia as gravações de varios albuns a banda foi definitivamente extinta. Em 2009 a banda retorna e lança o exelente Unborn Again com Tony Portaro (Guitarra & Vocal), Joe Cangelosi (Bateria & Vocal) e Rich Days (Baixo & Vocal), no lugar de Tony Bono que faleceu. Unborn Again, alem de muito bom tem a arte da capa do album muito interessante, todos os personagens dos albuns anteriores estão presentes neste novo album.




















 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

The Exploited - Discografia (1981 á 2003)

Foram influenciados inicialmente pelo surgimento do Street-Punk do fim dos anos 70 e, em especial o movimento nascente Oi! (ainda não conhecido por esse nome), Wattie Buchman, que tinha passado anos servindo às Forças armadas Britânicas, se junta a John Duncan, Gary McCormack e DRU Stix (Andrew Campbell) e decidem formar sua própria banda.
Há uma série de rumores de que a banda foi precedida por uma anterior, envolvendo o irmão mais velho de Wattie, chamado "Terry" e alguns membros efêmeros em meados de 79 (Steve Hayboy na guitarra, Mark Patrizio no baixo e James "Jimbo" Park na bateria), mas que teriam abandonado a banda, não gravado nenhuma Demo e perdido o interesse musical, em seguida, foram substituídos pelo primeiro alinhamento "oficial" da banda em 1980, Wattie Buchan, Jonh Duncan, DRU Stix e Gary McCormack. De acordo com a banda, o antigo "The Exploited" não foi necessariamente a primeira formação e sim uma banda momentânea anterior que teve apenas o mesmo nome.
Já no início de 1980 o The Exploited iniciou uma forte atividade na segunda onda do punk britânico (também conhecido como UK82), fazendo shows, edição simples e congregando um número relativamente grande de seguidores. Punks, Skinheads, Headbangers e afins compõem o público da banda e desde o início o The Exploited se declarou partidário da cena de união entre skinheads, razão porque muitos consideram o The Exploited como uma banda Oi!, sendo incluídos em algumas compilações do gênero (como o seminal Oi! The Album, Lords Of Oi! e outros). No entanto, sempre se autodenominaram punks. A imagem do Exploited é lembrada como a primeira banda a adotar o Visual Punk Extremo, especialmente Wattie Buchan com o corte de cabelo Moicano (inspirado nos guerreiros de uma tribo indígena norte-americana,que segundo ele mesmo, enquanto estava no Exército, já exibia o corte e foi jogado na prisão durante uma semana por isso), jaqueta de couro com Rebites, Correntes, Botas Dr. Martens e calça desbotada, sendo o proletor do visual Punk Extremo influenciando não só Punks, como várias bandas do gênero até os dias de hoje. Nas primeiras apresentações undergrounds antes mesmo de lançarem suas primeiras demos, a banda adotava um visual mais próximo da primeira estética punk, similar aos dos membros dos Sex Pistols.Teve durante todos esses anos de grupo, várias mudanças na sua formação mas, mantendo sempre a sua frente como mentor e responsável pela sobrevivência da banda, o letrista, vocalista e praticamente o faz tudo no grupo, Wattie Buchan. O Exploited é parte dos primeiros momentos do Punk no Reino Unido juntamente com The Clash, Discharge, Sex Pistols, GBH, Chaos UK, The Varukers, One Way System, UK Subs, Vice Squad, Crass, The Adists, entre outras bandas.
No início o Exploited sofreu certo preconceito por ter começado a ser chamada de banda "nazista" ou "fascista", por influenciar a violência em seus shows, pelo uso de uma camiseta com o desenho de uma Suática em um de seus concertos, basta avaliar o contexto histórico para que se veja que os punks daquela época ainda estavam formando a ideologia punk que se vê nos dias hoje, portanto, não havia ideia clara do que era ser punk. O importante era chocar. Nada mais chocante do que o Nazismo. Somente depois de alguns anos é que entrou na ideologia punk a briga com os White Powers, os neo-nazistas, e toda forma de preconceito. Naquela época, o importante era chocar, os integrantes foram chamados de "Skinheads", analogia errônea ao movimento Skinhead, cujas raízes remontam à Inglaterra e aos Rude Boys Jamaicanos. O movimento nada mais é do que um movimento trabalhista, com gostos em comum, como música e pontos de encontro. O Neo-Nazismo veio bem depois do começo do "movimento original" e essa notícia se alastrou pelo mundo, porém, anos depois, em seu DVD "Rock 'n' Roll Outlaws", Wattie explica essa situação.
Como já foi dito, um dos alvos principais do Exploited são os políticos, principalmente os do seu país. Uma das mais perseguidas pelo grupo em forma de letras é a ex-primeira ministra Margaret Tatcher. No terceiro disco do grupo, expressam forte oposição à Guerra das Malvinas, travada entre a Inglaterra e a Argentina e apoiada por Thatcher. O disco de 1987, "Death Before Dishonour" ("Morte antes da desonra") tem na capa o desenho de uma "Maggie" com a pele em decomposição abraçada com a morte, enquanto segura na mão esquerda uma nota de dez Libras Esterlinas. No fundo, túmulos com mortos ressuscitando e na lápide de todos a frase "Died for What" ("Morto para quê?").
A discografia do Exploited é muito vasta e inclui vários álbuns, compactos, discos ao vivo e participações em coletâneas. No EP de 86, "Jesus is Dead" ("Jesus está morto"), uma idéia do conteúdo começa com a capa, o desenho de um punk crucificado em trajes sadomasoquistas com mulheres semi nuas, esqueletos com trajes de freiras (uma delas inclusive segura um vibrador) e vários cifreões em alto relevo saindo do chão.
Uma das características do Exploited é assimilar influências sem descaracterizar o seu estilo original. O início do Exploited mostra uma banda agressiva, som considerado punk rock/hardcore punk, muito embora já tenham sido classificados na categoria de música Oi!, inclusive saindo em coletâneas Oi!. No álbum, Fuck The System, é possível perceber uma enorme influência do Metal, e também colagens de ruídos e vozes (samples), que são características do Metal Industrial e da Música eletrônica, inclusive desagradando alguns de seus fãs mais assíduos, que gostavam do estilo tradicional do grupo, nas antigas.
No mês de maio de 1981 foi lançado o primeiro álbum de estúdio, o "Punk's Not Dead" que continha clássicos da banda como "Sex And Violence" e "Cop Cars", e se tornou um sucesso de vendas, algo incomum para uma banda tão Underground, vendendo cerca de 150.000 cópias foi considerado pelos críticos como um dos álbuns punks mais importantes assim como o "Never Minds The Bullock" dos Sex Pistols. Outro sucesso que a banda também fez na epóca foi um EP chamado Dead Cities que continha 3 músicas, e que lhe rendeu sua primeira aparição na TV no Top Of The Pops. Os fãs ficaram revoltados e disseram que dessa forma eles estavam se tornando uma banda comercial. A aparição gerou completamente um recorde de vendas,um dia antes da aparição no Top Of The Pops, foram vendidas 20.000 cópias,e no dia seguinte 50.000).Logo depois, o Exploited embarcou na turnê Apocalypse Now Tour ao lado de bandas como Discharge, Infa Riot, Anti Pasti, Chron Gen e Anti-Nowhere League, que já excursionavam no Reino Unido há um bom tempo. Nessa epóca surgiu um certo interesse renovado da mídia e das gravadoras no punk, não como tinha sido na primeira onda do punk, que foi marcada por bandas bem sucedidas que faziam apresentações em grandes casas de shows, e sim com aparinções em noticiarios e frequentemente em notícias de jornais, principalmente de emissoras locais e gravadoras independentes, que iam surgindo cada vez mais em toda parte, exemplos como Secret Records, Pax, Riot City, Mortarhate, Clay Records, Rondelet e várias outras. Nesse mesmo ano a banda também fez uma turnê fora da Grã-Bretanha e passou por países europeus como França, Alemanha, Holanda e Suécia.
Em 1982, eles decidiram gravar um novo álbum, intitulado como "Troops Of Tomorrow", que era o nome de uma música da banda The Vibrators e que foi incluida no disco. Muitos o consideram como o primeiro grande clássico da banda e seu melhor trabalho, com isso ganharam reconhecimento e fizeram sua primeira turnê norte-americana. Nessa época a mídia mais "mainstream" tive um certo interesse no sucesso que eles estavam gerando e a banda começou a aparecer em diversos artigos de jornais e revistas. Um dia após sua aparição no programa de TV Top Of The Pops, o álbum Troops Of Tomorrow tinha vendido apenas cinquenta cópias , foi quando os fãs viram que eles não tinham de fato se tornado comercias e sim que tinha sido algo apenas momentânio e nessa mesma época a banda anarco-punk Conflict, compôs uma música chamada "Exploitation". Um tempo após o Troops Of Tomorrow ir às vendas, o baterista Dru Stix (Andrew Campbell) foi preso por agressão com arma de fogo e condenado a 7 anos de prisão, então foi rapidamente substituído por "Danny Heatley" e depois pelo ex-membro do IK Subs, Steve Roberts, (ambos em 1983), que por sua vez, seria substituído pelo irmão mais novo de Wattie, Willie Buchan, que é o baterista mais estável de toda a formação da banda até hoje. Além disso, "Big" John Duncan foi substituído por "Karl Morris" (ex-membro da Banda Xtract) na guitarra e Gary McCormack por "Dunn Billy" no baixo, tudo isso no ano de 1983.
Com Wattie no vocal, Karl Morris na guitarra, Billy Dunn no baixo e Willie Buchan na bateria, a banda entra em estúdio em 1983 para gravar o EP "Rival Leaders" e o seu terceiro álbum o "Let's Start A War" ... Said Maggie One Day, cujo título ("Vamos começar uma guerra ..., disse um dia Maggie") contém uma referência à Guerra das Ilhas Malvinas. O álbum segue claramente a mesma linha de seu álbum anterior Troops Of Tomorrow, com letras críticas, músicas rápidas e de curta duração que pode ser classificado entre os mais pesados do Punk Hardcore puro, ou seja, sem influências significativas de outros gêneros. No entanto, as vendas não foram tão generosas e a cena punk britânica começava a entrar em declínio, em 1984 ocorreu o fim de muitas bandas como Infa Riot, The 4-Skins, Anti Pasti, Chron Gen, The Defects, The Ejected, embora o cenário punk desfrutava de uma boa popularidade no resto da Europa e do mundo. No mesmo ano a banda retornou aos Estados Unidos e ao Canadá para fazer um show aos lado dos americanos do Agnostic Front e dos ingleses do IK Subs no "Olympic Auditorium" em Los Angeles , entretanto o baixista Billy Dunn foi substituído por "Wayne Tyas".
Ao voltarem para a Escócia, a banda se separou por um breve período de tempo em 1984, para gravarem e trazerem ao mercado em 1985 o álbum "Horror Epics". Devido o enfraquecimento do cenário punk Britânico e o fim de várias bandas que tinham ganhando respeito e atenção do público, bandas como GBH e The Adicts, que continuavam em atividade, fizeram uma turnê pela América do Norte ao lado do Exploited com pequenos concertos que tiveram em média quinhentas pessoas por apresentação, mas a turnê foi desastrosa, houve vários shows suspensos, brigas entre gangues rivais e grupos fascistas e uma das apresentações foi cancelada na metade do show após uma bringa entre Karl Morris e Wattie. Como resultado Karl Morris e Wayne Tyas deixaram a banda, dizendo que tinham sido roubados pelos irmãos Buchan, nessa mesma época a banda gravou um álbum ao vivo com o título de "Live At The Whitehouse" que foi lançado um ano mais tarde.
Em 1987, o baixista James Antony Thomson Lochiel conhecido como "Tony" deixou a banda e foi substituído por Mark Smellie apelidado de "Smeeks", nessa epóca o Exploited iria compor um novo álbum, o "death Before Dishonour ", que é considerado um dos álbuns mais bem produzidos, com diversos arranjos de bateria e até mesmo a participação de vocais femininos em algumas faixas, já demonstrando um som metalizado, mas a própria banda afirma não ter influência de nenhuma banda de metal e sim que exerceram influência sobre elas principalmente bandas de Thrash Metal e Black Metal Old School. A mistura de estilos expandiu seu público após o seu som se tornar mais agressivo (Crossover ou chamado até mesmo de "Punk Metal", que era um estilo bem popular na época) mas mesmo assim não perdendo suas características e principalmente sua ideologia que continha nas letras de suas músicas que de certa forma eram admiradas pelo seu público tradicional.
Depois de outra turnê no Reino Unido, América do Norte e várois outrors países da Europa em 1989, Gordon Belfour substituiu Nigel Swanson e Tony Martin assume o lugar de Willie Bucham na bateria. É com esta formação que a banda lança seu novo álbum, "The Massacre" em 1990, que mostra um som mais trabalhado, e uma clara mistura entre Punk Hardcore, Crossover e Thrash Metal e com faixas de maior tempo de duração do que os seus trabalhos anteriores.
Em 1991, Willie Bucham retorna a banda novamente como baterista. É neste período que se inicia um novo trabalho do grupo: depois de vários anos lançando discos e mais discos resolvem fazer turnês pelo mundo a fora. 1991 foi o ano em que a banda viajou pela primeira vez ao Japão. Em suas apresentações no país gravaram um DVD e um álbum ao vivo que faram lançados somente em 1994. Em 1992, a banda de Thrash Metal "Slayer" e o rapper "Ice T" fizeram um medley das músicas "UK 82", "Disorder" e "War", que são faixas do álbum Troops Of Tomorrow, em que a música "Disorder" foi renomeada. As letras de "UK 82" foi modificada e re-intitulada de "LA 92", referindo-se ao tumulto que ocorreu na cidade califoniana após o taxista afro-americano, Rodney King, ter sido violentamente espancado pela polícia de Los Angeles que haviam detido-o sob a acusação de dirigir em alta velocidade na noite de 3 de março de 1991. A música "Disorder" do medley da banda Slayer e do rapper Ice T fizeram parte de uma trilha sonora do filme Judment Night, de 1993.
John Duncan foi durante um tempo guitarrista do Nirvana e tocou na música "Very Ape" do álbum "In Utero" lançado 1993, mas participou apenas de uma apresentação ao vivo, antes de ser substituído por Pat smear, ex-guitarrista do The Germs. Esses acontecimentos aumentou em certa medida a popularidade da banda entre o meio musical. Em 1993, a banda fez turnês pelo México, Argentina e Brasil, visitou países como Rússia, Israel e novamente o Japão, além de também ter se apesentado na Inglaterra, América e outros países da Europa.
A banda, desde o início, sempre abordou temas distintamente anarquistas e antiestablishment, mesmo assim se declararam apolitícos. Wattie Buchan fez letras que tratavam do exército, após a sua experiência nas forças armadas britânicas: em canções como Army Life ("Vida Militar"), S.P.G ("Grupo de Patrulha Especial") , Alternative ("Alternativa"), Boys in Blue ("Jovens de Azul") e Dogs Of War ("Cães de Guerra"), há uma forte crítica contra a polícia e aos governos britânico e americano, também mensagens anarquistas em canções como I Believe In Anachy ("Eu acredito na anarquia") e Law for the Rich ("Lei para os ricos").
O primeiro álbum, "Punk's Not Dead", faixas como Punk's Not Dead ("Punk não está morto"), Cop CarsExploited Barmy Army ("Exército Militar Explorado") que foi uma canção feita em homenagem aos fãs da banda. Em canções como Fourty Odd Years Ago ("Quarenta e tantos anos atrás") Buchan faz críticas a Benito Mussolini e a Adolf Hitler.

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